Sessões Coordenadas


SC 01 - Poder e Representações | Coord.: Dr. Eduardo Sugizaki (PUC Goiás) e Dra. Fernanda Moi (PUC Goiás)

Durante o século XX tornou-se evidente, na Europa, o desgaste progressivo da história política tradicional, que passou a ser vista pelos historiadores franceses da Escola dos Annales com restrições e severas críticas, que fundamentaram a renovação e alargamento dessa área. Começaram a fazer parte do universo da história, com a ajuda da interdisciplinariedade, os fenômenos culturais, as atitudes do inconsciente, o sagrado, as sensibilidades coletivas, as ideologias, as representações, o imaginário social, os mitos, o público e o privado, as sociabilidades, a memória e as práticas simbólicas. As análises passaram a serem orientadas pelas propostas teórico-metodológicas da História Cultural. Com esta nova abordagem, procurou promover uma reflexão política sobre o universo das culturas centradas nos sujeitos históricos e em sua diversidade, enfocando os confrontos políticos presentes em diferentes espaços e práticas sociais. As representações culturais, materiais, afetivas e coletivas, as mentalidades, as emoções têm consequências sociais, é a partir destas questões e das respostas as mesmas que se poderá melhor distinguir como os sentimentos e as paixões participam na reprodução social como nos conflitos, nas relações de poder e nas mutações da vida política. Os historiadores da cultura e da política têm conferido importância ao papel das representações nas tendências contemporâneas da investigação histórica. Partindo do princípio de que a imagem não é apenas um simples reflexo da estrutura social, mas é uma representação das coisas que são vivenciadas e/ou imaginadas em tempo real, com poder de modificar a realidade que parece refletir; diferentes formas de representação (literárias, visuais e mentais) passaram a ser estudadas nos últimos tempos, e consubstanciadas em diversas histórias das representações: do trabalho, das mulheres, do outro. Estas novas preocupações com o papel ativo das representações subsidiados pelos contatos interdisciplinares, ou negociações, que ocorrem sob o amplo guarda-chuva da história cultural, já se fazem sentir nos estudos políticos contemporâneos, que privilegiam uma abordagem cultural. Nestes estudos, cultura política passou a ser utilizada para focalizar mudanças das regras do comportamento político, práticas simbólicas e práticas políticas vinculadas a crenças religiosas; para reescrever a história dos movimentos de independência de grupos dominados, os chamados estudos pós-coloniais e decoloniais, que tanto interesse tem despertado internacionalmente, e que comprovam os vínculos entre cultura e política, tanto no passado como no presente. Os estudiosos também têm dado ênfase às emoções, à importância de sentimentos específicos, e no controle ou administração das emoções no campo do político, explicitados nos protocolos (ritualização do poder), nas regras de civilidade e polidez, compreendidas como modalidades práticas e de savoir-faire com a finalidade de afirmar a supremacia da ordem política, dissimulando os conflitos e tensões. Portanto, seguindo as premissas desta história política renovada e instigante, acompanhada do cultural e das representações sociais, que propomos direcionar a linha de pesquisa PODER E REPRESENTAÇÃO, sobre os seguintes campos de reflexão: Interrogar as matrizes teóricas do pensamento político, seus enfoques teóricos e metodológicos, assim como as relações tecidas entre os conceitos, as representações e imaginário e suas mediações com o real. Percorrer as diferentes correntes históricas dedicadas ao estudo da cultura, discutindo suas matrizes teóricas e seus procedimentos analíticos e de pesquisa, apresentando um panorama dos principais debates que envolvem os estudiosos da história cultural. Analisar várias formas discursivas – escritas e iconográficas -, as representações -visuais e mentais-, a produção de imagens pelo discurso estético, político e científico, a literatura de ficção; enfim, todo um universo que compõe ao que se convencionou chamar de realidade.

COMUNICAÇÕES ORAIS

04/12 - 14:00 - 18:00 HS

  1. PRESENCIAL - Eduardo QuadrosO TEMPO NACIONAL CON-FUNDIDO E DI-FUNDIDO: O GOLPE MILITAR CONFORME PRESIDENTE MÉDICI

  2. ONLINE - Dianelisa Amaral Peres - O FENÔMENO DA PERIFERIZAÇÃO E DA POBREZA FEMININA NEGRA.

  3. PRESENCIAL- FERNANDA DE PAULA FERREIRA MOI-MEMÓRIA, PERDÃO, RECONCILIAÇÃO: NECESSIDADE DA JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO PARA A EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS – ANÁLISE À LUZ DO GENOCÍDIO EM RUANDA

  4. PRESENCIAL-FERNANDA DE PAULA FERREIRA MOI-HISTÓRIA, DIREITO E PODER: ESTUDOS DECOLONIAIS E O CARÁTER EMANCIPATÓRIO DO DIREITO
  5. ONLINE-Álvaro Maximiliano Pino Coviello-ANÁLISIS DE UN CASO DE RACISMO Y XENOFOBIA: UN EJEMPLO DE NEO-NAZISMO EN UNA FAMILIA DE CLASE MEDIA ALTA EN BRASIL
  6. PRESENCIAL-Eduardo Sugizaki-CONTRIBUIÇÃO DA HISTÓRIA DA ESQUIZOFRENIA PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
  7. PRESENCIAL-Helinny Laurrany Machado da Silva -A JORNADA PÓS-MORTE: A RELIGIÃO FUNERÁRIA NO ANTIGO EGITO
  8. PRESENCIAL-Débora Dutra Souza-POESIA E TECELAGEM NA GRÉCIA ANTIGA
  9. ONLINE-Deyvson Barreto Simões da Silva-MULHERES NEGRAS E A REPRESENTAÇÃO DOS SENTIDOS NA CONSTRUÇÃO DO SAGRADO-EDUCATIVO EM TERREIROS
  10. PRESENCIAL-Liliane Ferreira Mendes Campos -A NECESSIDADE DE REPRESENTAÇÕES DECOLONIAIS DOS NEGROS NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA: UMA ANÁLISE CRÍTICA PARA UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA
  11. PRESENCIAL-Lucia Helena Rincon-ESTAR NO MUNDO COMO TRABALHADOR/A, MULHER, PROFESSORA: CONFIGURAÇÃO HISTÓRICA E REALIZAÇÃO NAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS, E NOS CURSOS DE LICENCIATURA NA PUC GOIÁS, EM TEMPOS DE PRODUÇÃO FLEXÍVEL
  12. ONLINE-Deyvson Barreto Simões da Silva-MULHERES NEGRAS E A REPRESENTAÇÃO DOS SENTIDOS NA CONSTRUÇÃO DO SAGRADO-EDUCATIVO EM TERREIROS
  13. ONLINE-Marta Emilia Cordies Jackson -OSHUN, YEMAYA Y OBATALA. LOS ORISHAS MUJERES EN LOS PATAKIES.

SC 02 - Patrimônio Cultural e Território - Coordenadores: Dra. Sibeli Aparecida Viana (PUC Goiás) e Dra. Sandra Catherinne Pantaleão (PUC Goiás)

A questão do poder aparece como constitutiva das questões relacionadas com as formas de gestão do território e do patrimônio cultural. Seus significados ainda que inerentes à sua materialidade e à sua dimensão intangível, vinculados aos processos sociais e culturais, são fortemente motivadas pelas agendas políticas contemporâneas, portanto, uma atribuição de significados no e para o presente. Logo, os patrimônios culturais e o território não se constituem somente em expressões de natureza social, cultural e, simbólica do passado, ao contrário, eles podem ser considerados como vetores por onde valores e ideologias são construídos e legitimados. Nos últimos anos, o discurso patrimonial ocidental abandona a perspectiva embasada nos grandes monumentos artísticos e históricos – vistos como capitais simbólicos de uma civilização, e, portanto, universalizantes e homogeneizadoras, voltados para a construção e representação da identidade nacional – e adquire uma roupagem diversificada, orientada aos bens culturais condizentes às identidades coletivas, passando a agregar múltiplas paisagens, arquiteturas, tradições, gastronomias, expressões de arte, documentos, territórios e sítios arqueológicos. Um verdadeiro aparato jurídico-institucional de âmbito local, estadual, nacional e internacional passou a gerir o reconhecimento e valorização desses bens. Da mesma forma, a noção de território não é mais pensada a partir de uma concepção acabada e estática, veiculada pelo positivismo, que se restringe às descrições das características exteriores de uma região natural, onde eram considerados os elementos observáveis, quantificáveis, e homogêneos, tais como clima, vegetação, demografia, natalidade etc., Nesta perspectiva ampliada de Patrimônio e Território é pertinente integrar os estudos de culturas materiais e do espaço territorial que, desvinculadas ou não das memórias vivas, voltam-se às dimensões objetivas e subjetivas da cultura. São igualmente tratadas a partir de uma perspectiva dialógica e simétrica entre pessoas, espaços e coisas. Em sentido amplo, as culturas materiais e o território mergulhados nas suas imaterialidades, estão contextualizadas em espaços históricos ou pretéritos e, afora suas potencialidades de demarcações e representações das relações simbólicas e sociais, constituem-se em categorias culturais ativas, de construções e reconstruções dos comportamentos humanos. Neste sentido, enquanto parte de um sistema de símbolos, inerente à sociedade humana, mais do que "representar", os patrimônios culturais e o território constituem o modo pelo qual certos grupos organizam, resistem e constituem a vida social e a paisagem. Especialmente num contexto de aprofundamento da globalização e da mundialização que que impõem novas regras e formas de organizar a vida e o trabalho, a partir de uma lógica homogeneizante, que pode gerar processos de desterritorializações, conflitos e resistência de povos, nações, culturas, religiões e identidades; Assim, delineamos as seguintes problemáticas: Investigar os enfoques em formas sócioculturais em que estejam manifestos os atravessamentos de lógicas civilizatórias, culturais e de patrimonialização, para isto enfatizando a questão em torno da especificidade da construção do objeto à luz da confluência entre fluxos e identidades, nos circuitos dos bens simbólicos imateriais e materiais; Analisar o processo cognitivo do espaço e suas categorias de simbolização e patrimonialização, relacionados intimamente com a constituição das identidades sociais dos grupos envolvidos; Interrogar acerca da constituição do imaginário territorial e simbólico, dentro e fora dos quadros estatais, o que envolve a criação de dispositivos de controle histórico-topológicos e tentativas de hegemonia sobre as formas subalternas de lugarização e patrimonialização; Investigar a elaboração das práticas de ocupação, manipulação e exploração do espaço e dos bens simbólicos, em suas interações com as caracterizações constituídas.

COMUNICAÇÕES ORAIS

05/12 – 1º Turno – 14:00 – 18:00 


  1. ONLINE-Lays Cristina Botelho da Silva e Tayná Michele Rocha da Costa-BRASIL COM AXÉ: TRAJETO E RECONHECIMENTO DA HERANÇA CULTURAL AFRO-BRASILEIRANO PAÍS--
  2. PRESENCIAL-Cláudia de Oliveira d'Arêde e Jaqueline C. M. Bonifácio Bonne -A FORÇA DO TERRITÓRIO: AS YABASSÉS E O CORPO FEMININO DE RESISTÊNCIA NA CERIMÔNIA DE OLUBAJÉ NUM TERREIRO DE UMBANDA NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL.--
  3. ONLINE - Lis Katia Cunha Bastos-SOCIABILIDADES E REFERÊNCIAS CULTURAIS EM SEDE DE SANTA LUZIA--
  4. PRESENCIAL- Katherine Giovani de Oliveira-DESCONSTRUINDO NARRATIVAS: UMA PERSPECTIVA DECOLONIAL NAS COLEÇÕES LÍTICAS DE SERRANÓPOLIS, GOIÁS--
  5. PRESENCIAL-Julio Cezar Rubin de Rubin e Rosiclér Theodoro da Silva -RESULTADOS PARCIAIS DA PESQUISA NO SÍTIO ARQUEOLÓGICO GO-JA-02, SERRANÓPOLIS, GOIÁS--
  6. PRESENCIAL-Sibeli A. Viana-O COMPLEXO ARQUEOLÓGICO DE PALESTINA DE GOIÁS: EVIDÊNCIAS E PERSPECTIVAS-
  7. PRESENCIAL-Aldimar Jacinto Duarte- HISTÓRIA E MEMORIA: O PATRIMÔNIO HISTÓRICO COMO PROCESSO FORMATIVO DE JOVENS--
  8. 06/12 - 2º Turno – 14:00 – 18:00 – entre 6 e 9 comunicações orais

    1. PRESENCIAL-Solange Aparecida do nascimento-AS SIMBOLOGIAS DA FESTA DO JUDAS NA COMUNIDADE QUILOMBOLA LAGOA DA PEDRA--
    2. ONLINE-Eunice Rosa Dos Santos -ENTRE A TERRA E O PRATO: AS FALAS SOBRE A PRODUÇÃO DE CARNE DO GADO CURRALEIRO COMO PATRIMÔNIO CULTURAL NO TERRITÓRIO KALUNGA--
    3. PRESENCIAL-Denise Oliveira e Silva e Fabio Liborio-AS IABASSÉS E IABÁS: AS SUAS COZINHAS COMO TERRITÓRIOS DE MATRIARCADO LITÚRGICOS E PROFANOS PARA A PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL EM TERREIROS DE CANDOMBLÉ.--
    4. PRESENCIAL- Andréa Gonçalves da Luz e Cláudia Reinoso Araújo de Carvalho - -UM ESTUDO SOBRE O CONHECIMENTO FITOTERÁPICO E MÁGICO DAS ERVAS UTILIZADAS PELAS REZADEIRAS DE TRADIÇÃO. --
    5. PRESENCIAL-Deusa Maria Rodrigues Boaventura-ARQUITETURA RELIGIOSA COLONIAL DE GOIÁS: ENTRE OS SÉCULOS XVIII E XIX--
    6. PRESENCIAL-Sandra Catharinne Pantaleão Resende-HISTÓRIA URBANA DE GOIÂNIA: MOSAICO URBANÍSTICO –
  9. LUZIA--
SC 03 - Educação Histórica e Diversidade Cultural | Coordenadores: Dr. Eduardo José Reinato (PUC Goiás) e Dra. Maria do Espírito Santo Rosa Cavalcante Ribeiro (PUC Goiás)


A constatação da pluralidade identitária e da diversidade cultural no mundo contemporâneo a partir da metade do século XX, comprovadas pela existência de coletividades sociais e subestatais distintas, é recente e necessária para a compreensão dos processos culturais de naturalização das diferenças entre os gêneros, os sexos, as raças, as etnias, as religiões, as culturas, entre outros, e dos efeitos da dominação simbólica de um grupo sobre outro. O tratamento dado pelas instituições sociais aos sujeitos pertencentes às diversas categorias identitárias indicam os parâmetros da produção de consciência histórica, tanto no nível micro, quanto macro das sociedades modernas e contemporâneas, e são indicativas das estratégias de perpetuação ou superação das assimetrias de poder. No caso do Brasil, os dois principais grupos culturais brasileiros subalternizados, negros e indígenas, passam a reivindicar espaços de vocalização, reconhecimento de suas particularidades e satisfação de cidadania, incluindo acesso ao território. Essa luta vem acompanhada da denúncia de que tanto a ciência (com o evolucionismo social), quanto a escola (com o funcional-estruturalismo), por meio de ideologias racistas, fundamentadas nas lógicas do embranquecimento, da aculturação, da miscigenação, da mestiçagem e da democracia racial participaram efetivamente desse processo de subalternização de tais grupos. Do mesmo modo, a naturalização das categorias do feminino e do masculino passam a ser questionadas pelo movimento LGBT, que denunciam seu caráter social e cultural, no que se convencionou chamar de gênero. Para além de uma dicotomia entre sexo (entendida como realidade natural, material, corporal) e gênero (como significação, valoração, definição social e cultural), compreende-se o próprio sexo, o ser macho e o ser fêmea como implantações culturais no corpo. Tais constatações, colocam em cheque a lógica heteronormativa e cis-gênera, que nesse espectro, passam a ser desnaturalizadas. Reconhecer essas dimensões enquanto categorias constituintes da cultura, requer, portanto, reconhecer a importância da experiência cotidiana, do lugar onde moldam-se as personalidades, disciplinam-se os corpos, formam-se as percepções, geram-se os sentimentos de familiaridade, os hábitos e a própria consciência histórica etc. Logo, o espaço doméstico, a formação da família (incluindo aqui desde a estrutura da moradia até o uso prático e simbólico de seus artefatos) e a ocupação dos espaços públicos (como a escola, o mercado de trabalho, a mídia e o mundo da política) pelos diferentes gêneros e etnias são constitutivos de um campo operatório onde a vida efetivamente acontece, e com ela a atribuição de gênero e o racismo. As análises sobre a história, e como esta se insere no processo educacional, passam a serem realizadas à luz de perspectivas multiculturais, interculturais, transculturais, que exploram as tensões dialéticas sobre identidade e diferença, particularismo e universalismo, superação das desigualdades e valorização da diversidade, entre a redistribuição e o reconhecimento. Desse modo, essa linha gira em torna da preocupação com a busca de respostas concernentes ao desenvolvimento do pensamento histórico e à formação da consciência histórica nos sujeitos submetidos aos processos de aprendizagem em um ambiente marcado pela diversidade cultural. As problemáticas dessa linha giram em torno das seguintes questões: • Refletir sobre o papel histórico da Educação Histórica para a formação de cidadãos para a vida e para a convivência em sociedade. • Reconhecer as diferenças, com o respeito ao outro e à diversidade, enfrentando todas as formas de preconceito e discriminação, enquanto desafios do tempo contemporâneo. • Compreender historicamente como o tema da diversidade tem sido tratado historicamente, tanto no ambiente escolar quanto fora dele.

COMUNICAÇÕES ORAIS

06/12 - 1º Turno – 14:00 – 18:00 – 9 comunicações orais

  1. PRESENCIAL -Janira Sodré Miranda-INDISCIPLINAR A HISTORIOGRAFIA: NOSSAS HISTÓRIAS ENSINAM, UMA HISTÓRIA FEITA POR MÃOS NEGRAS
  2. ONLINE- Pedro Covre Marchiori-O SAMBA-ENREDO COMO FERRAMENTA DE VALORIZAÇÃO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA NO ENSINO DE HISTÓRIA
  3. PRESENCIAL- João Pedro Donizete Nunes e Cleber de Sousa Carvalho-AS PERFORMANCES AFRO-BRASILEIRAS NA CIDADE DE GOIÂNIA E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA
  4. PRESENCIAL- Deraçueide Alves de Sousa dos Santos -A REPRESENTAÇÃO DOS NEGROS NO LIVRO DIDÁTICO DE HISTORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS (2022 A 2025).
  5. ONLINE- Emicléia Alves Pinheiro-A EDUCAÇÃO PATRIMONIAL PRESENTE NA PROPOSTA EDUCATIVA DO ESPAÇO CULTURAL VILA ESPERANÇA E SUA PRÁTICA "DECOLONIZANTE" NO COTIDIANO DA ESCOLA PLURICULTURAL ODÉ KAYODÊ
  6. PRESENCIAL- Elzilene Maria Lopes de Souza e Aldimar Jacinto Duarte-A LEI Nº 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003: PROMOÇÃO DA VALORIZAÇÃO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA
  7. PRESENCIAL -Darlene Elias da Silva-A INVISIBILIDADE DOS SUBALTERNOS NA HISTÓRIA OFICIAL DE ITAPURANGA
  8. PRESENCIAL- Mário Eugenio Evangelista Silva Brito -ESTUDANTES NIGERIANOS: COLÔNIA, METRÓPOLE E A HISTÓRIA UNIVERSITÁRIA
  9. ONLINE- Esdranne da Silva Santos - EDUCAÇÃO HISTÓRICA E DIVERSIDADE CULTURAL: ANÁLISE CURRICULAR BNCC E DC-GO AMPLIADO A PARTIR DA PEDAGOGIA DECOLONIAL

07/12 – 2º Turno – 14:00 – 18:00 – 9 comunicações orais

  1. PRESENCIAL-Mary Jones Rocha da Silva-REPRESENTAÇÃO SOCIAL DOS POVOS INDÍGENAS NA ESCOLA: A EXPERIÊNCIA DO COLÉGIO MILTES FURQUIM EM RIO VERDE – GO
  2. PRESENCIAL-Marlene Castro Ossami Moura-QUALIFICAÇÃO DA COLEÇÃO JESCO PUTTKAMER SOB OS OLHARES DOS POVOS YUDJÁ (JURUNA) E WAURÁ
  3. PRESENCIAL-Thais Alves Marinho-ENTRE OCULTAÇÕES E ESQUECIMENTOS HISTORIOGRÁFICOS: MULHERES NEGRAS EM GOIÁS (GO)
  4. ONLINE-Raquel de Queiroz Greco-RESISTÊNCIAS E PROTAGONISMOS DAS MULHERES SERTANEJAS NA HISTÓRIA E POLÍTICA DO ESTADO DE GOIÁS: MEMÓRIAS, LITERATURA E EDUCAÇÃO.
  5. PRESENCIAL-Maria do Espírito Santo Rosa Cavalcante Ribeiro -PROTAGONIZANDO VIDAS: MULHERES EM NARRATIVAS
  6. PRESENCIAL-Eduardo José Reinato-PERFORMANCES POLÍTICAS EM HISTÓRIA EM QUADRINHOS - HENFIL
  7. ONLINE-Jefferson Fernandes de Aquino-O DICIOSINALÁRIO DE CONCEITOS HISTÓRICOS: ENTRE O TRABALHO COLABORATIVO E O EXPERIENCIAR DE UM ENSINO DE HISTÓRIA BILINGUE E INCLUSIVO A ALUNOS SURDOS E OUVINTES.
  8. PRESENCIAL-Lucimar Alves Menezes-A HISTÓRIA DAS ARTES NA CIDADE DE APARECIDA DE GOIÂNIA ENTRE 1922 A 2022
  9. ONLINE-Jorge Raul Infante Rosell e Lianne Yañez Rey -APROXIMACIÓN HISTÓRICA JURÍDICA SOBRE ASPECTOS DEL DERECHO INTERNACIONAL HUMANITARIO EN EL ÁMBITO DEL CONFLICTO HISPANO CUBANO NORTEAMERICANO

SC 04 - Cultura e Poder | Coordenadora: Ms. Simone Schmaltz (ANPUHGO/PUC Goiás) e Dra. Maria Crisitina Nunes Ferreira Neto (PUC Goiás)

Pretende viabilizar estudos históricos e historiográficos, seja no nível das micro-relações, seja no nível das relações macro políticas, tendo como objeto o poder e o modo pelo qual o mesmo é distribuído no interior da estrutura social, incluindo-se aí tanto os aspectos das práxis política efetiva quanto as concepções, visões de mundo e reflexões político-filosóficas a ela associadas. inclui-se os poderes periféricos, moleculares, situados em um âmbito restrito. Poderes que se revelam no cotidiano e se encontram incrustados em instituições que não apresentam uma conotação política evidente, tais como a família, as entidades educacionais e religiosas e as associações lítero-culturais e recreativas. Poderes que não apenas reprimem, mas que são ao mesmo tempo criadores, instaurando uma disciplina de gestos, comportamentos e discursos. Esse tipo de abordagem, entretanto, não se opõe necessariamente ao estudo do poder de Estado. Pelo contrário, ambos os níveis devem ser analisados em conjunto uma vez que o Estado e suas estruturas se constituem apenas em um instrumento de um sistema de poderes que não se encontra unicamente nele localizado, mas que o ultrapassa e complementa.

08/12 - 14:00 – 18:00

  1. PRESENCIAL-Filipe Rizzo Oliveira-ARTISTAS DO MOVIMENTO: A CONSTRUÇÃO DO ARTISTA NAS VANGUARDAS DO MODERNISMO BRASILEIRO
  2. ONLINE-Rolando Nuñez Pichardo -ANTONIO MACEO GRAJALES ANTE LA PRENSA HISPANA Y NORTEAMERICA EN LA GUERRA DEL 95
  3. ONLINE-Yamil Sanchez Castellanos-USOS POLITCOS DEL IDEARIO DE JOSÉ MARTÍ EN LAS PRACTICAS POLITICAS 1898- 1935
  4. ONLINE-Gracilene Paiva Araujo e Lêda Gonçalves de Freitas-RELATO DE EXPERIÊNCIA: VIVÊNCIAS DE UMA PESQUISADORA NEGRA NO CONTEXTO CIENTÍFICO
  5. PRESENCIAL-Alecsandra Pina de Oliveira-MULHERES QUE CONECTAM SABERES, FAZENDO VALER SEUS DIREITOS
  6. ONLINE-Renata Cristina de Sousa Nascimento-RELÍQUIAS VICENTINAS: MEMÓRIA E TEMPORALIDADES
  7. PRESENCIAL-Maria Cristina Nunes Ferreira Neto -EXPERIÊNCIAS INDIVIDUAIS E SOCIAIS: AS POSSIBILIDADES DAS HISTÓRIAS E TRAJETÓRIAS DE VIDA NA POLÍTICA.
  8. ONLINE-Helena Soares Meireles-PRETAGOGIAS AFROREFERENCIADAS: A PRÁTICA DO APODERAMENTO NO COLETIVO QUILOMBELAS E A CULTURA NEGRA NO ESPAÇO ESCOLAR